Bem-Vindos ao Blog da Aventura: A Terra dos Dragões Anciões

Se você é um jogador da aventura ou só um leitor interessado, bem-vindo novamente, aqui neste blog será postado, em partes, todo o decorrer da aventura, os fatos, os livros e pergaminos encontrados pelos personagens, suas histórias de vida, suas aparências, mapas, imagens, curiosidades e outros. Jogadores que querem ver o que perderam, sigam o blog e comentem pedindo as histórias que desejam, imagens podem ser mandadas por e-mail para mim, e eu postarei também.
Wellington Junior

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Início

No início havia apenas o caos, todos os planos se tocavam e várias espécies vagavam entre eles, muitas destas eram más e devastavam o que houvesse pelo caminho. O plano material era visitado por todo tipo de criatura, desde anjos e demônios à elementais e monstros gigantescos, mas um dia o Povo de Ouro chegou e tudo mudou. Os habitantes do Reino de Ouro eram poderosos, mágicos e imortais, quando chegaram e viram a grande devastação e o caos que reinava no mundo eles ficaram pasmos, pois seu mundo era ordenado, no entanto estava destruído. O líder do Povo de Ouro viu aquele caos e, com sua poderosa voz, ele disse:

— Que se faça a ordem! — E todas as passagens entre os planos foram seladas, as criaturas foram banidas e tudo ficou em silêncio. Vendo o planeta desolado, o Povo de Ouro usou de sua magia e curou o mundo, mas eles não tinham poder para criar a vida e foram embora, para nunca mais voltar, deixando para trás um mundo lindo e silencioso, pois nenhuma vida restava no planeta.

Muitos anos depois, outro grande povo chegou ao nosso mundo, este era o Povo de Prata, diferente dos anteriores os habitantes do Reino de Prata eram mortais, mas possuíam o segredo da vida, algo que guardavam com grande responsabilidade. Ao ver tal mundo, o Povo de Prata se reuniu, povoando o mundo com criaturas e plantas de seu planeta natal, mas eles não gostaram do que viram, pois tudo aquilo lhes trazia uma tristeza muito grande por ser tão parecido com o seu destruído mundo, assim estes também se foram.

Alguns anos depois um outro povo visitou este mundo, eram os habitantes do Reino de Bronze, que eram imortais e sabiam o segredo da vida pois eram descendentes do Povo de Ouro e aprendizes do Povo de Prata. Quando eles viram o mundo perfeito, desde as plantas e os animais, o ar limpo, a terra fértil e a água límpida acomodaram-se e viveram suas vidas, por um longo tempo ficaram em paz, mas Narsil queria o mundo apenas para si e por isso ela armou contra os outros, manipulando a magia ela criou uma nova raça guerreira, os Dragões, que seriam os soldados de Narsil, no golpe que ela aplicaria, derrubando todos os outros, mas Narsil não sabia que sua irmã e rival, Kardis, havia visto tudo e se preparado para o combate, criando sua própria raça, os Elfos e fazendo com que 2 dos 6 dragões de Narsil saíssem de seu controle. Quando Narsil atacou seus companheiros, o grande continente ficou conhecido pelo nome de A Terra dos Dragões Anciões, pois os 6 primeiros dragões de Narsil sobreviveram e vivem até hoje.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Capítulo 6 - Visita Inesperada

Demetrion dormia a sono solto, quando acordou, ouvindo um batido na sua janela, ele levantou-se, muito indisposto e foi até a janela, quando desembaçou-a, ele percebeu que um falcão estava no parapeito. Ao abrir a janela, percebe o pergaminho preso na pata do falcão, sem vontade de permanecer acordado, pegou o pergaminho, abrindo-o e lendo, no pergaminho estava escrito:

“Demetrion, um elfo chamado Aranil foi em busca de gatunos em Morroc, logo ele chegará à Midgard, encontre-o e ajude-o em sua missão, uma grande recompensa o espera se cumprir seu desígnio.

Rei Elfo”

Cansado, ele fecha a janela, pois o falcão havia partido, e volta para a cama. De manhã, ele acorda com outra batida, desta vez na porta. Ao abrir ele depara com a moça que eles haviam salvo, mas bem vestida e arrumada.

— Se me permite, está linda. — Falou Demetrion, ao que a moça corou e respondeu:

— Obrigada. Desça logo ou seus amigos devorarão tudo. — Demetrion volta ao quarto, lava o rosto e desce, lá embaixo, Grimm e Azur devoravam toda a comida, no outro lado da mesa dois homens muito diferentes e ao mesmo tempo muito parecidos também comiam. Demetrion falou:

— Oi! quem são vocês?— O homem mais magro com um manto respondeu-lhe:

— Eu sou Advir, O Mago e este é meu irmão Angus, um brutamonte que me segue. — Angus, o maior tentou dar lhe um tapa, mas Advir esquivou agilmente. Eles terminaram rapidamente o café e começaram a se retirar, mas Demetrion falou-lhes:

— Espere! — Ambos pararam e Advir virou-se, Demetrion continuou: — Viram um elfo acompanhado de gatunos?

— Não, mas vi um acompanhado de um clérigo e um guerreiro. Ha, ha, ha, ha! — Os dois se retiraram, Advir ainda ria.

Após o café, Demetrion e Grimm saíram para andar pela cidade, apesar de Grimm não saber, o elfo guerreiro estava procurando o tal elfo com gatunos que o Rei Elfo lhe escrevera. Azur tinha ido para a catedral e o Bispo não treinaria seu colega se houvessem outros por perto. Demetrion tinha ido ao ferreiro, e este disse para ele:

— Seu colega me deu os cavalos para colocar ferraduras, e disse que assim: “O elfo druida que tu procuras está em perigo, o Dragão Branco, Behlone foi morto e agora o homem que o matou tem o coração negro, matará cada dragão até não restar nenhum e aí ele trará Narsil de volta, Skar já foi liberto e está indo para Morroc assassinar Bahamut, O Dourado. Ajude o Druida, pois sua missão é de grande importância!” — Assustado com a notícia, Demetrion chamou Grimm e partiu imediatamente, deixando uma carta para Azur.

Capítulo 5 - Rank A

Kisara tinha conseguido sua esperada missão de Rank A, ela se esforçara muito para isso, e agora conseguira, segundo Griphin, seu “tutor”, um elfo fora mandado para conseguir a ajuda de alguns gatunos, sua missão seria ser contratada e obter mais informações sobre os elfos, não importava quais métodos usasse desde que ele não se ferisse... Ela andava devagar pela rua, quando avistou exatamente quem procurava, um elfo vestido humildemente. Kisara começou a segui-lo furtivamente, ele andava olhando para tudo e todos olhavam para ele, as mulheres com desejo e os homens com inveja, ele se encaminhava para a taverna chamada A BOCA DO DRAGÃO, quando ele estava atravessando a porta, BAM! Ele bateu de frente com alguém e caiu para trás, pouco se passou e um garoto saiu, Gatz! Ela se lembrou do que Griphin dissera: “Arranje alguém inocente para o disfarce, aquele garoto, o tal do Gatz, ele parece ter uma quedinha por você, use-o, contrate-o e faça com que ele seja sua cobertura”, ele também lhe dera 2.000 peças para “convencer” Gatz a ir com ela. O garoto saiu da taverna e ajudou o elfo a se levantar dizendo:

— Me desculpe, me desculpe moço. — Ela percebeu o modo como ele batia as roupas do elfo, enquanto fazia uma investigação sobre os itens deste. O elfo continuou o caminho por uma rua lateral e Gatz veio até ela, ao ver seu olhar inquisidor ele falou:

— Não tento dar um passo maior que as pernas. — Ao que ela respondeu:

— É... Você tem as pernas bem curtas. — Kisara o olhou de cima abaixo, aquele garoto não parecia se muito bom, mas pelo menos sabia fingir.

— Eu tenho uma proposta para você... — Continuou Kisara.

— E qual seria? — Perguntou Gatz.

— Uma missão... Rank A. — Responde ela.

— E o que eu ganho? — Pergunta novamente Gatz

— Experiência! — Respondeu ela.

Gatz vira e sai andando, dizendo:

— Se é só isso, eu não quero.

Ela olhou para o elfo, que se afastava e começou a segui-lo pois tanto Gatz quanto ele iam na mesma direção, ela olhou o garoto e disse, usando de suas habilidades de ladina:

— Tudo bem, se quer algo adiantado... tenho 50 peças aqui para você. — Gatz parou, virou e aproximou-se dela novamente falando:

— É... parece que estamos chegando à algum lugar. — Com um sorriso no rosto ele continua: — Vamos sentar em uma mesa... e conversaremos melhor...

Depois de se certificar que o elfo continuava à vista e estava olhando para ela, ela diz:

— Vamos andando, não quero perder tempo. — Kisara volta a andar na direção do elfo perguntando:

— Então, aceita ou não?

Gatz, ainda com o sorriso no rosto responde, lentamente, parando para conseguir toda a atenção da moça:

— Seguinte, não trabalho por tão pouco... quero 250 peças adiantadas e mais 250 no final do serviço... essa é minha última oferta e não é negociável. —— Diga-me, por que acha que vale tanto? — Pergunta ela, olhando-o.

— Simples... — Responde ele firmemente. —... Porque sou o melhor!

Kisara, com um sorriso no canto da boca pensa olhando o garoto: “Esse aí é o melhor? Ha! Eu pago para ver! Eu sou a melhor!”. Ao perceber o elfo se encaminhando para uma taverna chamada A BARRIGA DA BALEIA, ela fala, ainda andando:

— He, He, gostei disso, está feito! — “E por um quarto do que me deram! Ha, ha, ha, ha!”, pensa ela.

— Muito bem então... me diga, qual vai ser a missão? — Pergunta Gatz.

Ela pega 200 peças numa bolsa de couro e diz:

— Vamos logo antes que o alvo desapareça. — Ela apressa os passos em direção da taverna BARRIGA DA BALEIA, onde o elfo entrou, e diz: — Saberá em breve, ali.

— Mas quem é o alvo... ? — Pergunta novamente Gatz.

Ambos entram na taverna, Kisara olha em volta, vê o elfo e pensa: “Esperando-nos?”, ela segue até a mesa onde o elfo estava sentado e diz:

— Creio que esteja nos esperando, senhor... — Ela pára esperando um nome.

— Meu nome não importa, ainda, mas por enquanto me chamem de Druida. — Responde o elfo.

— Que seja! — Fala Kisara.

— Reparei em você porque só consegui encontrá-la com ajuda do meu amuleto, você se mistura muito bem. — Fala ele. — Estou aqui para encontrar gatunos que me ajudem numa missão pelo povo élfico.

Kisara senta-se no banco oposto ao dele, olhando.

— Se aceitarem, e cumprirem a missão, terão fama, glória e dinheiro pra o resto de suas vidas. — Fala novamente o Druida, olhando-os, ele pára e bebe um longo gole de seu vinho.

— Estamos aqui para isso. — Fala ela. — Então, qual é a missão?

— Ótimo! A primeira parte da missão é vir comigo até Midgard, e provar que são bons de verdade. Pagarei metade quando chegarmos lá. — Responde o elfo, olhando a cara especulativa de Kisara e a pensativa de Gatz. — Se forem realmente bons, continuam a missão, se não forem, voltam sem fama, sem glória e sem o grande tesouro.

— Fale em valores, de quanto estamos falando. — Fala Kisara, apoiando o braço na mesa.

— Eu sou o melhor, moço. — Fala Gatz.

— Pagarei 10.000 no total, para cada um, poderão também ficar com qualquer coisa que consigam roubar durante a jornada, sem falar no grande tesouro do fim da aventura. — Fala o Druida.

Gatz fica surpreso com a grandiosidade do pagamento, seus olhos se arregalam com a oferta, algo que Kisara acha muitíssimo engraçado, ela também observa o Druida, tentando encontrar vestígios de que possuísse tamanha fortuna.

— Hmm... — Kisara fala enquanto dá um sorriso malicioso. — Tudo bem, aceitamos.

— Isso é para dar uma pequena motivação para a senhorita. — fala o Druida colocando cerca 500 peças sobre a mesa. — Tem muito mais de onde veio isso.

— Quando começamos? — Pergunta Gatz.

— Estejam amanhã de manhã no portão oeste, a viagem será longa... — Responde o Druida.

— Ok. — Diz Kisara, pegando o saco de moedas.

— Ok então... — Diz Gatz, se aproximando de Kisara e estendendo a mão, pedindo parte do dinheiro.

— TAVERNEIRO!!! Traga três bebidas aqui. — Ordena o elfo.

— Então... o que pode adiantar sobre a missão? — pergunta Kisara, curiosa.

— Leia isso e talvez tenha alguma idéia. — Responde o Druida, entregando-lhe um pequeno livro sobre dragões. O taverneiro trás um copo de hidromel para Gatz, colocando-o na sua frente, e duas taças de vinho para o Druida e para Kisara.

— Está feito, agora divida o dinheiro que o Druida deu, ou acha que sou bobo, tia. — Fala Gatz para Kisara.

— E seus nomes são..? — Pergunta o Druida, ao que eles respondem:

— Kisara. — Responde ela.

— Gatz. — Gatz se apresenta.

O três bebem, comemorando seu bem-feito acordo.